Decreto de Kalil veta entrada de clientes em lojas de Belo Horizonte

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), afirmou, na noite da segunda-feira, dia 6, que já assinou o decreto que veta a entrada de clientes em qualquer loja da capital, mesmo aqueles que estão aptos a funcionar. Regra não se aplica a supermercados, farmácias e sacolões, por exemplo.
O prefeito ironizou a fala do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH), Marcelo de Souza e Silva, de que lojas do segmento de chocolates da capital estariam autorizadas a funcionar. “Já assinei o decreto. As lojas de Belo Horizonte, inclusive as de chocolates, só poderão atender da porta pra fora, sem clientes do lado de dentro”, disse.
Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a partir desta terça-feira, dia 7, as vendas deverão ser feitas exclusivamente no exterior do local, com a organização de filas gerenciadas pelos proprietários com distância mínima de 1 metro entre as pessoas.
"Enquanto durar a Situação de Emergência em Saúde Pública, fica suspenso o uso de praças e outros locais públicos para prática de atividades de esporte e lazer coletivas ou individuais que possam gerar aglomeração de pessoas", concluiu o Executivo.
Segundo Kalil, todas as cidades do interior do Estado e da região metropolitana que afrouxarem as regras de isolamento social, estabelecendo, por exemplo, a permissão para a abertura dos comércios terá a entrada de ônibus vetadas da capital.

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