Coronavírus: um mês após primeiro caso em MG, especialistas defendem isolamento

Há exatamente um mês, no dia 8 de março, Minas Gerais confirmava seu primeiro caso de coronavírus. A paciente, uma mulher de 47 anos de Divinópolis, no Centro-Oeste, esteve na Itália e retornou ao Brasil no dia 2 daquele mês. Ela teve sintomas leves, ficou isolada em casa e, hoje, está bem e totalmente curada. Nos últimos 30 dias, o vírus se espalhou por todo o Estado, e o número de casos confirmados por Covid-19 subiu para 559. Onze pessoas, com idades entre 44 e 82 anos, morreram pela doença.
Para especialistas, as medidas de isolamento social adotadas nesse período foram cruciais para que os números de Minas não fossem tão altos quanto os registrados em outros Estados, como os vizinhos São Paulo e Rio de Janeiro, que, juntos, contabilizam 460 mortos. No entanto, outras ações ainda são importantes, como a melhora no fluxo de diagnóstico dos casos.
No último mês, uma série de medidas foi adotada pelo Estado e municípios mineiros, mudando a vida de todos. Para os especialistas, foram essas medidas de isolamento social que permitiram ao Estado ter um número de casos controlado de coronavírus.
O governo de Minas já informou que estuda flexibilizar o decreto de calamidade pública e avalia a possibilidade de liberar o funcionamento de alguns comércios, mas isso não deve ocorrer até 13 de abril. Até essa data, pelo menos, o isolamento social precisa ser mantido, segundo orientação da SES-MG repassada ao Ministério Público de Minas Gerais.
Para os especialistas, com a previsão de pico de casos que ainda está por vir, manter o isolamento social é essencial.

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